Surpresas. Elas têm o seu momento, seu dia e sua hora. Cresci ansiando por boas surpresas. A vida sempre fora uma grande surpresa – nem sempre boa. Mas aprendi – e espero me lembrar – que a recorrência suave da rotina faz bem àquela com quem minha alma tem partilhado a vida. Isso, na verdade, eu aprendi mesmo logo no primeiro ano de casado. Mas aprendi – e disso não quero me esquecer – que mesmo as coisas boas que planejamos fazer em benefício do outro são mais bem sucedidas quando há a bênção da suave e bondosa comunicação prévia. Isso sem dúvidas traz maior felicidade. Também menos lavagens na máquina. E menos pelos nas roupas.