Eu permanecerei

Espumosas águas cálidas e revoltas
Quebrando na fria e impermeável encosta
Não há areia, não há pegadas
Mas posso seguir seus passos na rocha

O sangue a escorrer das feridas
Caindo, deixando marcas pelo chão
Mergulham, sim, misturam-se
Nas águas do oceano em escuridão

Mesmo que as águas queiram me devorar
E o vento atroz, golpeando-me para cair
Venham contra as rochas me jogar

Teu amor, oh Jeová
Sobre mim faz reluzir
Enquanto olhando para Jesus
Constante, vou continuar

Se os ventos querem me arrebatar
E as águas almejam me engolir
Dê-me asas para poder voar
E sobre elas irei avante prosseguir!

E logo, quando o final da corrida alcançar
– O que é melhor que o teu amor?
Com a certeza de uma vida sem fim
E o prêmio receber de Tuas mãos

Por isso, o que me importa?
Quer os mares, quer o vento
Quer a vida, quer a morte:
Sim, o que me importa?

Somente a plenitude da certeza
Do inquebrantável e incondicional
– Eterno amor a nos unir

Em Ti, Pai,
E em Cristo, meu Senhor
Eu permanecerei.

Leia o próximo poema
É preciso consciência, e mais que isso, autoconsciência, a saber,…