É tal ímpeto descomunal,
Que move-me a percorrer
Das prateleiras, os seus livros,
Das cavernas, os seus rolos,
E o desejo de atirar uma pedra,
O estalar e retinir nos ouvidos
Com a verdade que almejo encontrar.

Perscrutando, através da razão
E, ao mesmo tempo, das emoções,
O verdadeiro significado
Da apreciação,
O contemplar
Da luz e da beleza,
E poder olhar e quem sabe ver
Aquém e além,
Aqui na areia,
Ou depois do mar.

Em etimologias procurar,
De brotos a raízes,
E quem sabe irei achar
A essência e o contorno

– Da beleza
Da sensibilidade,

– Seu carinho
De todas as palavras gregas
Que desenho e que desejo,
Com tal significado que me fazem
Oh… inspirar!

E mesmo depois
De um mundo inteiro percorrer
De dicionários revolver,
Ali foi onde tudo isso encontrei:

Você.

Grato por me fazer
Voltar.