Sai do ventre
Gritando com… uma palavra?
Ou presentear-te-ei com uma
Troca nada monetária
De morfemas
Que se transmutam
Como dos físicos a sua lei
Aquela, favorita deles
Que as conservas amam
Cambiando entre algumas fotos
E uma delas, com tal grafia em seu verso
E agora em meio aos meus versos
Gere a estranheza do fato
De onde um dia esteve grudada.
Uma cadeira.
O pano branco aos fundos.
Os paramentos de um estúdio.
O cabelo improvisado.
Uma brincadeira
Que o seguiu na vida
Da manhã até à noite.
(Na verdade, era um fim de tarde).
E pensar que fora presente
De alguém,
Mas que hoje
Nem alguém nem ninguém
Está aqui.